Fazemos 25 anos (talvez não seja a primeira vez que vos falamos sobre isso!) e estamos a tentar perceber o que pode ter mudado em Portugal neste período, no que diz respeito à sustentabilidade. Partilhamos as conversas que tivemos com clientes, parceiros e amigos. Perguntámos o que, na opinião deles, tinha mudado na relação das empresas com a sociedade e também qual poderá ter sido o contributo da Sair da Casca.
À conversa com a Margarida Couto, Presidente do GRACE em representação da Vieira de Almeida – “A relação das empresas com a sociedade evoluiu de uma forma drástica, em particular nos últimos 10 anos e exponencialmente nestes 25 anos. Há 25 anos eram poucas as empresas motivadas para o tema”
À conversa com a Isabel Jonet, Presidente da Federação dos Bancos Alimentares contra a Fome e da ENTRAJUDA – “As empresas passaram a contar com as comunidades enquanto agentes ativos para o negócio”
À conversa com Nuno Pinto Magalhães, Diretor de Comunicação e Relações institucionais, Sociedade Central de Cervejas – “nos últimos 25 anos tudo mudou entre as empresas e a sociedade. Se antes era um movimento dirigido pelas empresas hoje é a sociedade que pressiona.”
À conversa com Jorge Magalhães Correia, Presidente do Conselho de Administração do Grupo Fidelidade – É uma caminhada sem fim, de aprendizagem constante. É necessário que haja uma inclinação natural e predisposição das organizações e transformar isto num plano de ação que atinja todos os extratos da organização.”
À conversa com Ana Fontoura, Diretora do Gabinete de RS do Grupo Fidelidade – “As grandes empresas eram sensíveis no apoio a causas, mas sem estratégia e ao sabor da sensibilidade da administração. Ao longo dos anos o que mudou realmente é que as empresas pensam de uma forma estratégica e ligam a sua filantropia ao negócio.”
À conversa com Pierre Debourdeau, Managing Partner da Eurogroup Consulting – “Houve uma grande tomada de consciência, que para alguns pode ter sido uma obrigação, mas a grande revolução é ter de considerar na sua própria estratégia o seu papel para com a sociedade, qual o seu contributo das empresas à comunidade.”
À conversa com Ana Cláudia Sá, Diretora Geral da Bel Portugal – “Houve uma dramática revolução nesse aspeto. As empresas começaram a ser mais conscientes, a preocuparem-se com os desequilíbrios que provocam nas comunidades.”
À conversa com Filipe Almeida, Presidente da Estrutura de Missão Portugal Inovação Social – “Nos últimos 25 anos em Portugal mudou quase tudo na relação entre empresas e sociedade e foi uma mudança reciproca.”