Premissa de uma revolução do trabalho ou sinal da precarização das nossas sociedades?
Quando o Uber não é um acontecimento isolado…
O “jobbing” ou micro empreendedorismo versão 2015, para fazer face à crise do desemprego, é uma tendência observada na maior parte dos países desenvolvidos, onde face ao contexto degradado pode parecer mais fácil criar o próprio emprego do que arranjar um novo. O parceiro da Sair da Casca, AZAO, acaba de publicar uma nota de investigação que descreve como desempregados, reformados, estudantes e até colaboradores de empresas conseguem rendimentos através de prestações de serviços que comercializam graças às plataformas digitais. Em França, por exemplo, mais de 200.000 pessoas propõem os seus serviços em sites como o Bon Coin. Para as empresas cujos colaboradores são levados a ter um segundo emprego; para as estratégias de responsabilidade social esta tendência lança novos desafios.